Nada de alarmismos
Pois é, esta mania de andarmos sempre a comparar os bebés e olharmos para os livros e vermos a idade em que sentam, em que falam, em que andam nem sempre é bom. Eu segui o meu instinto e o meu mais novo decidiu gatinhar agora aos 15 meses! É mais podão que os outros, gosta na mesma de estar deitado, é ultra preguiçoso e reclama quando se mexe, mas mexe! Ele gatinha bem, rasteja muitas vezes, vai alternando... enquanto isso a irmã já se levanta sozinha sem problemas e quer dar passos com as nossas mãos. Ele também dá mas só incentivado ela não, ela puxa para andar. É uma refilona, arranjei outra que reclama a mudar a fralda, não bastava o primeiro. Reclama, bate, geme, contorce-se, uma batalha! Eu não entendo como eles já nascem assim. Amanhã vão tomar a bextero, custa-me tanto quando andam tão bem poder eventualmente deitá-los abaixo com mais uma dose de não sei bem o quê. Ainda para mais trata-se de uma vacina polémica. Enfim, isso também são quase todas. Eu prefiro optar por dar fico com a consciência mais tranquila, embora saiba que estou a ser roubada na carteira. Quase 100€ uma vacina? Hum... ela nem por 5€ deve ficar aos laboratórios mas pode ser...
Entretanto o mais velho fez 4 aninhos, e va tendo dias bestiais e outros bem complicados. Ele adorou a festa, foi precoce fomos la para os insuflaveis, escorregas e trampolins, mas para um local onde todos os da salinha dele têm festajado e foi animação garantida. Não, também nunca pensei que fosse fazer uma festa destas tão cedo, aliás era absolutamente contra, mais uma das coisas que tive de morder a lingua... Nós vamos mudando, adaptando consoante as nossas experiências. Não vale a pena dizer, ui filho meu nem pensar. Provavelmente vamos ser os primeiros a quebrar a regra, acreditem em mim!
Ele tem expressões girissimas agora e umas saídas daquelas, que nesta idade fazem rir os mais sérios. mas continua um asneirento. Isso acho que lhe está no sangue não há hipotese, e agora a miuda anda sempre atrás dele e está a ficar parecida, haja paciência.
Por falar em paciência estou a pecisar urgentemente de espairecer, duma saída de amigas, dum refugio com o marido, de mais qualquer coisa além dos dias rotineiros de bebés e mais bebés de conversa de fraldas e traquinices. Estou a precisar de voltar a sentir-me eu, mas sei que ainda falta um longo caminho. Deixar três não é fácil... Hei-de lá chegar. os tempos têm sido duros mas asseguro-vos que mesmo assim valem bem a pena tenho uma família linda.
Beijinhos