Operação do pequenote
Olá a todos! Pois parece que nunca faço o que digo. Não vim nada cá no dia seguinte contar a operação do filhote e cada vez está mais distante até porque as novidades continuam... Mas recuando um pouco na história. .. Os dias que antecederam a operação não foram nada fáceis. Ele teve de deixar de ir ao colégio sob pena de poder apanhar alguma doença e depois não poder ser operado. E em casa acabou mesmo por adoecer e logo no dia em que fui às análises com ele. Um horror. Para além de ter de ir em jejum ter de fazer xixi que só faz na fralda ainda o acto de tirar sangue foi traumatizante. Ele estava com febre e tivemos de ser 4 pessoas a agarra lo. Sendo que esteve o tempo todo ao meu colo encostado contra a minha barriga. O sangue lá se conseguiu a força mas já nem tentei a urina. Fomos para casa e deram uns saquinhos para colar na pilinha para recolher o xixi mas era cada cena cada vez que tentava colocar que desisti. Ele já estava maçado de mais. Conclusao Tomou antibiótico mesmo até ao dia da cirurgia e o teste da urina nem fez mas também não era nada importante. Sexta dia D. Podia comer até as 9:30 a partir daí jejum até as 15:30. Fizemos trinta por uma linha para distrai lo e lá fomos conseguindo. Até que entramos na CUF. Bastou estacionarmos carro para ele começar a chorar
como é possível? ? Nunca ali tinha estado como percebeu fosse o que fosse?
aí eu fiquei tão mas tão angustiada que nem queiram saber. Toda eu tremia e ele só me pedia colo e mais colo e eu dava claro. Leva lo para o bloco não foi fácil e eu fiz questão de estar lá com ele o tempo todo e entrar e acompanha lo até onde pudesse. Bem mas realmente não foi nada fácil. Nunca me hei de esquecer do receio que senti dos olhinhos dele a pedirem me ajuda terrível. Chegada a hora de entrarmos supostamente ele deveria estar na maca desde que saiu do quarto mas nada disso teve sempre ao meu colo. Eu com uma barriga imensa já mal respirava. Deixaram me assistir a anestesia porque ele chorou na marquesa e eu não o quis deixar até adormecer. O que eu não sabia era que a anestesia máscara demorava tanto a fazer efeito. Então éramos uns 4 ou 5 caramelos a agarra lo. Ele.chorava baba e ranho a olhar para mim enquanto o anestesista forçava a máscara. Comecei a vê lo revirar os olhos e comecei a ficar fraca fraca. Ele foi encostado para trás e eu chorei não aguentei a pressão. Nada a ver comigo. Mas as hormonas o esforço e o ver o meu filho tão pequeno a desfalecer foi uma imagem durissima a que os pais não costumam assistir. Mas eu fiz questão. Lá fui consolada pelas enfermeiras e pronto subi até ao quarto. Altura em que começou a situação das análises. .. Só me chamaram quase hora e meia depois confesso que já estava nervosa pois acreditava que era uma cena para meia hora... fiz questão mais uma vez de ir eu até ao recobro afinal o miúdo só me queria a mim. E se a anestesia me tinha custado então eu nem sabia o que me esperava. Desci e quando entrei no recobro ele estava ao colo duma enfermeira ainda meio dopado e com sangue na cara e cateter na mão meteu impressão mas ok só queria agarrar nele. Posso dizer vos que ele quando me viu teve a pior das reacções rejeitou me. Simplesmente mandava me embora magoado por eu te lo abandonado. Ficou agressivo até me bateu eu estava que nem podia. So queria beija lo e ele não deixava o colo da enfermeira. Quando consegui segura lo ele não me largou mais e chorou muito mesmo muito do género de lavar a alma. Estava tão sentido. Tentei acalma lo mas quase sempre em vão. Estive com ele mais de uma hora ao colo nunca me deixou sentar e cheguei a sentir me mal com a pressão na barriga o calor e o esforço de segura lo. Nunca imaginei tal coisa. Ao fim de mais de uma hora mandei chamar o pai senão caia redonda ali mesmo. Eles chamaram e veio a maca. De nada serviu tive de o levar ao colo até ao quarto. A partir daí depois foi sempre a melhorar. Os avós foram visitar e ele descansou. O medico visitou nos e disse que tudo tinha corrido ok e que sempre teve de colocar os tubinhos nos ouvidos pois o AM ja estava com uma perda auditiva de cerca de 30% fiquei escandalizada e cheia de pena dele. Entretanto todos foram embora incluindo o meu marido e fui eu quem dormiu la nao conseguiria deixa lo. A noite dele correu bem e acordou super bem disposto. Eu pensei pensei pensei e passado poucas horas fui internada. Hoje deixo vos esta história mas já tenho novidades da minha mas conto depois que já é tarde e tenho de dormir. Grande beijinho